Analistas antecipam que a Euribor vai subir, mas pouco. Já as condições do crédito habitação irão manter-se mais restritivas. Fonte: Idealista News

O Banco Central Europeu (BCE) cumpriu as previsões do mercado e interrompeu a série de aumentos das taxas de juro diretoras na mais recente reunião de política monetária, que se realizou esta quinta-feira, dia 26 de outubro. Depois de aplicar 10 aumentos consecutivos desde o verão de 2022 para conter a escalada da inflação na Zona Euro, o Conselho do BCE decidiu manter a taxa de refinanciamento bancário em 4,5%, o nível mais alto desde 2001, rejeitando para já qualquer cenário de corte. Mas qual é o significado desta pausa na subida dos juros do BCE para quem tem ou pensa pedir um crédito habitação? Na verdade, segundo os especialistas e analistas ouvidos pelo idealista/news, os juros nos empréstimos da casa, na grande maioria dos casos indexados às Euribor, deverão continuar a subir, embora de forma menos acentuada. Isto porque, neste momento, não se antecipa uma queda das taxas que servem de referência aos contratos de crédito habitação,nem uma melhoria significativa das condições de financiamento bancário para as famílias.

  1. Porque é que o BCE decidiu fazer uma pausa na subida dos juros?
  2. Como fica a Euribor e as prestações da casa perante a manutenção dos juros?
  3. Quais os efeitos dos juros elevados no crédito habitação em Portugal?
  4. Qual vai ser o futuro da política monetária do BCE?
  5. As próximas reuniões do BCE

A moderação da subida da inflação na Zona Euro (foi de 4,3% em setembro), os sinais de desaceleração económica fomentados pelas incertezas geopolíticas, a par do aperto das condições de financiamento bancário maior do que o esperado, explicam a decisão do BCE, que resolveu manter inalteradas as três taxas de juro diretoras na reunião que se realizou esta quinta-feira, dia 26 outubro. O regulador liderado por Christine Lagarde aguarda ainda que os efeitos da política monetária mais restritiva sejam transferidos para as economias de forma a que a inflação regresse ao objetivo de médio prazo de 2%.

Muito embora os anteriores aumentos dos juros decididos pelo Conselho do BCE continuem a ser transmitidos de “forma vigorosa” às condições de financiamento – subindo os juros e apertando os critérios de acesso ao crédito habitação, o que tem arrefecido a procura -, os especialistas ouvidos pelo idealista/news não esperam que haja uma melhoria significativa nas ofertas de crédito habitação, nem que haja uma queda acentuada nas taxas Euribor.

Até porque, depois de o regulador europeu ter decidido manter as taxas de juro inalteradas, o Conselho do BCE assegurou que as taxas de juro vão continuar em “níveis suficientemente restritivos”, durante o tempo que for necessário”, para que a inflação regresse aos 2%, lê-se no comunicado. E Lagarde afasta qualquer descida no curto prazo. Resta então saber qual vai ser a decisão da próxima reunião de política monetária agendada para dia 14 de dezembro: se vai haver novo aumento dos juros, como acreditam vários especialistas, ou se as taxas vão permanecer nos atuais níveis restritivos. Tudo dependerá da evolução da inflação na Zona Euro nos próximos meses.

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Porque é que o BCE decidiu fazer uma pausa na subida dos juros?

Há, pelo menos, três grandes motivos pelos quais o Conselho do BCE decidiu manter as três taxas de juro diretoras inalteradas na reunião de outubro, tal como justificou no comunicado publicado esta quinta-feira:

  • Inflação “desceu consideravelmente” em setembro: fixou-se em 4,3% no mês passado contra os 5,2% apurados em agosto, segundo os dados do Eurostat;
  • Inflação subjacente “continuou a abrandar”: a taxa que exclui os produtos mais voláteis, como energia, bens alimentares, álcool e tabaco, fixou-se nos 4,5% em setembro, valor que se compara com a taxa de 5,3% em agosto.
  • Condições de financiamento mais restritivas: “Os anteriores aumentos das taxas de juro decididos pelo Conselho do BCE continuam a ser transmitidos de forma vigorosa às condições de financiamento”, o que “está cada vez mais a atenuar a procura, ajudando, desse modo, a reduzir a inflação”, esclareceram. De notar que a taxa de refinanciamento está nos 4,5% (e assim vai continuar), encarecendo os empréstimos habitação, ao consumo e às empresas.

Contudo, há também sinais claros de abrandamento económico. “A economia da área do euro continua fraca (…) e deverá permanecer fraca durante o resto do ano”, referiu ainda Lagarde. Isto deve-se à desaceleração da atividade industrial, ao enfraquecimento do setor dos serviços, assim como à moderação da procura externa – já a resiliência do emprego tem vindo a contrabalançar estes fatores. Mas a presidente do BCE acredita que “à medida que a inflação cai ainda mais, os rendimentos reais das famílias recuperam e a procura de exportações da área do euro aumenta, a economia deverá fortalecer-se nos próximos anos”.

Os efeitos da política monetária já estão a ser sentidos na Alemanha, a maior economia europeia, segundo apontam as previsões do Bundesbank.No seu último boletim mensal, o banco central alemão alerta para o enfraquecimento da procura externa, do consumo interno e do investimento no paísdevido ao aumento dos custos de financiamento. E afirma que a economia alemã – que conseguiu evitar a recessão durante a primavera – poderá ter registado uma nova contração no verão de 2023.

Esta análise macroeconómica vai ao encontro da visão do vice-presidente do BCE, Luis de Guindos, que reconheceu recentemente que a estabilidade financeira da Zona Euro é “frágil”, uma vez que o setor bancário ainda está a adaptar-se aos sucessivos apertos da política monetária, que ocorreram a um “ritmo sem precedentes”. Recentemente o economista João Duque explicou que os efeitos da subida dos juros do BCE “demoram a fazer-se sentir na economia”, geralmente entre um ano, um ano e meio. Por isso mesmo, “só agora [que fez um ano e três meses desde o primeiro aumento] é que as famílias vão começar a sentir o efeito das subidas das taxas de juro, do aumento das dificuldades e da descida do poder de compra com muita visibilidade”, alertou o economista.

Além disso, há diferentes vozes do BCE – inclusive a de Lagarde – a alertar para os riscos que advêm do atual contexto mundial que podem tocar a economia europeia e alterar as perspetivas de inflação, como é o caso da guerra na Ucrânia, o conflito armado entre o Hamas e Israel, e ainda a crise climática. Em concreto, estas acontecimentos podem fazer subir os preços da energia e até dos alimentos no curto prazo mais do que o esperado, tendo impacto na inflação. E poderá gerar um clima de maior incerteza nas famílias e empresas quanto ao futuro.

Risco de recessão económica

Foto de Karolina Grabowska no Pexels

Como fica a Euribor e as prestações da casa perante a manutenção dos juros?

Embora a taxa de refinanciamento bancário se mantenha inalterada nos 4,5%, pelo menos, até dezembro (data da próxima reunião de política monetária), os analistas e economistas de mercado consideram que o cenário mais provável é que as taxas de juro no crédito habitação possam mesmo subir um pouco mais. Assim sendo, neste momento não se espera uma queda da Euribor, nem uma melhoria significativa das condições de financiamento.

Como a decisão do BCE indica que “as taxas de juro vão continuar elevadas durante mais tempo, não há boas notícias para as famílias, porque certamente não vai gerar movimentos significativos na Euribor”, mantendo-se, assim, em níveis elevados, refere Miguel Cabrita, responsável pelo idealista/créditohabitação em Portugal.

Portanto, não se espera uma queda da Euribor no curto prazo. A Euribor a 12 meses – que representa a maioria do stock de créditos habitação a taxa variável em Portugal – registou uma média mensal provisória próxima de 4,18% em outubro, um valor ligeiramente superior aos 4,149% de setembro. Isto quer dizer que a Euribor com prazo mais longo deverá manter-se em máximos de 2008 e continuará a encarecer as prestações da casa que serão revistas em novembro. Ainda assim, espera-se que estes aumentos sejam de menor dimensão, uma vez que a trajetória ascendente desta taxa tem abrandando.

Olhando para o próximo ano, a Euribor poderá manter-se nos níveis atuais ou mesmo subir ligeiramente. As previsões da Fundação Caixa Económica (Funcas) colocam a média anual da Euribor a 12 meses em 2024 em 4,2%, 25 pontos base acima do que estimava até agora e superior face à média de 3,9% prevista para 2023. No final do próximo ano, os analistas esperam que a Euribor permaneça em torno de 3,5%, muito embora a evolução continue a depender dos dados da inflação, bem como das decisões de política monetária do BCE.

Além das taxas Euribor permanecerem elevadas, as condições de acesso ao crédito habitação deverão continuar restritas na Zona Euro, resultando numa nova contração da procura para a reta final de 2023. No mais recente inquérito bancário realizado no terceiro trimestre de 2023, o BCE concluiu que os bancosendureceram mais que o esperado as condições de acesso ao crédito para comprar uma casa. “Os bancos estão cada vez mais preocupados com os riscos enfrentados pelos seus clientes e estão menos dispostos a assumir esses riscos”, explicou Chrsitine Lagarde. E também se observou uma “uma nova queda acentuada na procura de crédito no terceiro trimestre”, devido às taxas de financiamento mais elevadas, com os cortes associados nos planos de investimento e na aquisição de habitação”, apontou ainda.

Em Portugal, por outro lado, observou-se uma “ligeira deterioração nos empréstimos de longo prazo e no crédito habitação” no que aos critérios de concessão diz respeito. Mas a expectativa do regulador português liderado por Mário Centeno é que haja “critérios ligeiramente menos restritivos na habitação”. Já a procura de crédito habitação continua a registar uma “ligeira diminuição”, concluiu o Bando de Portugal (BdP) a partir do inquérito aos bancos divulgado em outubro. Entre os fatores apontados para a redução da procura por particulares estão a “diminuição da confiança dos consumidores e o nível geral das taxas de juro”. Quando ao futuro, espera-se que haja uma diminuição mais acentuada “por parte de particulares para habitação”.

Quais os efeitos dos juros elevados no crédito habitação em Portugal?

Além de arrefecer a procura por créditos habitação, há ainda outros efeitos das sucessivas subidas dos juros pelo BCE no mercado hipotecário em Portugal. E tudo indica que, apesar das taxas se manterem inalteradas em outubro, estas tendências deverão manter-se:

  • Amortizações antecipadas continua a aumentar: este movimento disparou em 2023 e deverá manter-se, já que o Governo eliminou as comissões e impostos à amortização antecipada dos créditos a taxa variável e alargou-o até 2024. Recentemente, o BdP deu conta que o aumento das amortizações antecipadas e o abrandamento na procura de crédito habitação têm contribuído para a descida do montante total no stock de empréstimos habitação. Esta é, afinal, uma forma de as famílias baixarem as prestações da casa ou até ficarem livres da dívida à banca;
  • Transferências de créditos habitação: “Há um movimento significativo de transferências de créditos entre bancos, onde os clientes procuram melhorar as suas condições atuais e minimizar o impacto da subida das taxas de juro”, apontou Miguel Cabrita;
  • Renegociações dos créditos habitação em alta: dado que há cada vez mais famílias em dificuldade em pagar a prestação da casa devido à subida dos juros, as renegociações dos créditos habitação têm vindo a subir, sobretudo depois de o Governo ter criado novas regras para renegociar os créditos;
  • Procura de crédito habitação está a mudar: famílias optar cada vez mais por taxas mistas e fixas. Isto acontece porque, segundo Miguel Cabrita, “a forte concorrência entre os bancos faz com que existam atualmente ofertas de crédito habitação a taxa mista que estão abaixo dos 4% que é o nível atual da Euribor”, podendo ser mais apetecíveis às famílias. Já as famílias com salários mais baixos têm contratado menos empréstimos;
  • Oferta de crédito habitação adapta-se: com a procura de crédito habitação a descer e a mudar, os bancos tendem a adaptar a sua oferta para atrair clientes. Uma das formas é baixar o spread para créditos de risco médio. E também optam por criar ofertas de taxa mista mais atrativas, bem como novas condições para transferir créditos habitação.

“Provavelmente continuará a haver muita atividade de transferência de crédito habitação, mas a contratação de novos empréstimos não deverá crescer. Além disso, as taxas de juro mais elevadas fazem com que os consumidores tentem reduzir o valor da prestação da casa, pelo que o valor médio do crédito habitação, e consequentemente o valor total formalizado, deverá diminuir”, explica ainda o responsável pelo idealista/créditohabitação em Portugal. Além disso, Miguel Cabrita acredita que o ritmo das amortizações antecipadas deverá manter-se ou até acelerar, uma vez que “continua a haver um elevado nível de poupança nas famílias e a subida das prestações da casa leva a que muitas famílias façam pagamentos parciais adiantados”.

Em resultado, a expectativa é que o mercado de crédito habitação em Portugal continue a ajustar-se ao atual cenário de juros elevados, uma tendência que deverá continuar em 2024 e poderá mesmo durar até 2025.

Euribor e prestações da casa

Foto de Pavel Danilyuk no Pexels

Qual vai ser o futuro da política monetária do BCE?

Na reunião desta quinta-feira, o BCE deixou algumas pistas sobre o futuro da sua política monetária. “As futuras decisões do Conselho do BCE assegurarão que as taxas diretoras sejam fixadas em níveis suficientemente restritivos, durante o tempo que for necessário” para que a inflação regresse à meta dos 2%, disseram em comunicado. E Chrstine Lagarde frisou logo que “é totalmente prematuro pensar em cortar juros”. Mas o que é que isto quer dizer?

Em cima da mesa do BCE está, portanto, a hipótese de manter os juros inalterados nos atuais patamares restritivos ou até voltar a subir as taxas diretoras nas reuniões futuras. Para já, o corte nos juros está fora do horizonte de Lagarde. E há motivos que explicam esta posição do regulador europeu: por um lado “ainda se espera que a inflação permaneça demasiado elevada durante demasiado tempo, e as pressões internas sobre os preços permanecem fortes”, explicaram; e por outro, há as atuais tensões geopolíticas e a crise climática podem fazer subir a inflação e trocar as voltas ao BCE.

Mas qual é a visão do mercado quanto ao futuro da evolução dos juros do BCE? Muitos especialistas acreditam que as taxas de juro atingiram o seu pico, devendo manter-se nos atuais patamares. Mas há quem não exclua a hipótese de haver uma subida adicional nos juros nos próximos meses. É o caso do economista espanhol Miguel Córdoba: “Não vejo razão para adiar o aumento das taxas de juros”, porque “a inflação está longe de ser controlada”, há “potenciais aumentos no petróleo ou no gás” e ainda há um ‘gap’ de um ponto face às taxas de juros de referência nos EUA (que estão num intervalo de 5,25%-5,5%).

Também Julián Salcedo, presidente do Fórum de Economistas Imobiliários, diz que “enquanto a inflação não puder ser controlada e não permanecer abaixo dos 4%, o BCE terá de continuar a aplicar uma política monetária de aumento das taxas de juro. Não temos outro mecanismo (que funcione no curto prazo) para combater a inflação, mesmo correndo o risco de contrair a economia”, sublinha. Por seu turno, os analistas do Bankinter dizem que poderá haver novas subidas dos juros pelo BCE, mas seriam uma espécie de “refinamento final”, provavelmente de apenas 25 pontos base e só aconteceria “se o petróleo impedisse que descida continua da inflação”.

Procura de crédito habitação a cair

Foto de RDNE Stock project no Pexels

Por outro lado, há quem assuma que novas subidas das taxas de juro do BCE correm o risco de prejudicar a economia europeia. Manuel Romera, diretor do setor financeiro da IE Business School diz que é preciso encontrar um equilíbrio. “Não podemos tornar a política monetária demasiado restritiva, aumentar demasiado as taxas de juro e tornar as pessoas verdadeiramente incapazes de pagar, o que gera falta de confiança e, portanto, uma recessão. Deveriam continuar a aumentar as taxas porque a inflação não está controlada, mas não creio que subam muito mais”, aponta.

Já Ronald Temple, estrategista-chefe de mercado da Lazard, acredita que o BCE não deverá voltar a subir os juros, devendo mantê-los no patamar dos 450 pontos, devido ao risco de recessão económica na Zona Euro e à transmissão mais rápida do que o esperado do aperto da política monetária sobre os consumidores e empresas.

Na análise de Miguel Cabrita, “o BCE mantém a sua postura prudente, sem aumentar as taxas de juro, e está ciente de que a inflação continua a ser significativa. A chegada iminente do inverno, juntamente com as incertezas geopolíticas, não cria um cenário favorável para uma redução gradual das taxas de juro. Esta abordagem certamente conduzirá à manutenção ou até mesmo a um ligeiro aumento, seguindo a tendência de taxas mais elevadas por um período prolongado”.

Portanto, um corte das taxas de juro está de momento fora de questão por parte do BCE. Mas quando é que poderá ocorrer? O que se sabe é que depois do fim dos aumentos das taxas haverá alguns meses em que o BCE vai manter a sua política monetária estável e restritiva. Os primeiros cortes nas taxas de juros diretoras poderão ocorrer entre julho de 2024 e início de 2025, de acordo com as estimativas atuais de vários especialistas. Mas tudo dependerá da desaceleração da inflação na Zona Euro, e se haverá ou não impacto da guerra na Ucrânia e da guerra em Israel no preço do petróleo e impacto da crise climática nos preços dos alimentos.

Juros elevados nos créditos habitação

Foto de Vlada Karpovich no Pexels

As próximas reuniões do BCE

O Conselho do BCE reúne-se aproximadamente de seis em seis semanas. Este é o calendário das próximas reuniões de política monetária do guardião do euro, nas quais vai anunciar as suas decisões sobre as taxas de juro diretoras:

  • 14 de dezembro de 2023
  • 25 de janeiro de 2024
  • 7 de março de 2024
  • 11 de abril de 2024
  • 6 de junho de 2024
  • 18 de julho de 2024
  • 12 de setembro de 2024
  • 17 de outubro de 2024
  • 12 de dezembro de 2024
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