Euribor desceu para todos os prazos em maio, antecipando queda dos juros de referência do BCE. Descobre quanto nas simulações. Fonte: Ideaiista News
Há boas notícias para quem quer contratar um crédito habitação a taxa variável em Portugal. As taxas Euribor desceram para todos os prazos em maio, o que significa que as prestações da casa a pagar no mês de junho voltaram a diminuir alguns euros, revelam as simulações do idealista/créditohabitação. Também quem já está a pagar um empréstimo da casa indexado à Euribor e tiver revisão da prestação este mês, irá pagar menos. Revelamos quanto vão descer as prestações da casa em junho à boleia da queda da Euribor.
A Euribor já está a descontar os cortes das taxas de juro diretoras do Banco Central Europeu (BCE) previstos para junho, tendo descido para todos os prazos em maio face ao mês anterior:
Euribor a 12 meses: a média mensal de maio foi de 3,680%, menos 0,023 pontos percentuais (p.p.) face a abril (3,703%);
Euribor a 6 meses: esta taxa mensal caiu para 3,787% em maio, menos 0,051 p.p. do que em abril (3,838%);
Euribor a 3 meses: a taxa do prazo mais curto desceu para 3,813% em maio, um menor valor face ao mês anterior, quando se fixou em 3,885%.
A média mensal da Euribor de maio é usada para calcular os juros a pagar nos créditos habitação a taxa variável contratados em junho. E verifica-se que, no caso da Euribor a 12 meses, a taxa “não só desceu face ao mês anterior, como também uma desceu face ao valor registado em maio de 2023 (3,862%). Além disso, será o valor médio mensal mais baixo desde janeiro, quando a Euribor se situou nos 3,609%”, analisa David Brito, diretor-geral da Ebury Portugal, em declarações ao idealista/news. Já no caso da Euribor a 6 meses, a média mensal de maio continua a ser superior que a registada há um ano (3,682%), mas também é a mais baixa desde o início de 2024.
“Os titulares de crédito à habitação têm motivos para celebrar, uma vez que a descida do indicador conduzirá à maior redução das prestações com revisão anual desde 2021. Embora, de momento, estas reduções ainda sejam pequenas, o importante é a alteração da tendência do indicador, que atribuímos ao facto de os mercados partirem do princípio de que o BCE vai iniciar o seu ciclo de flexibilização na reunião de 6 de junho”, refere ainda o responsável pela Ebury Portugal.
Euribor a 3, 6 e 12 meses: como evoluiu nos últimos anos?
Taxa média mensal desde maio de 2007 até maio de 2024200820102012201420162018202020222024−10123456%
As famílias que estão a pensar contratar um novo crédito habitação a taxa variável em junho vão, então, pagar menos de prestação da casa do que quem contratou nos meses anteriores. É isso mesmo que revelam as simulações do idealista/créditohabitação, tendo por base um novo empréstimo habitação de 150.000 euros, com spread de 1% e prazo de 30 anos:
Crédito habitação com Euribor a 12 meses: quem avançar com o empréstimo da casa em junho (que usa a média da Euribor de maio) vai pagar uma prestação de 776 euros no primeiro ano, menos um euro do que quem se antecipou e avançou com o financiamento em maio;
Crédito habitação com Euribor a 6 meses: a prestação da casa a pagar em junho e nos cinco meses seguintes será de 786 euros, um valor quatro euros inferior ao calculado para os créditos da casa contratados em maio;
Crédito habitação com Euribor a 3 meses: a prestação da casa em junho será de 787 euros nos primeiros três meses do contrato, menos oito euros do que quem avançou com o crédito da casa em maio.
Novos créditos habitação: impacto da Euribor nas prestações da casa
Novo crédito habitação de 150.000 euros, com spread de 1% e prazo de 30 anos
Concessão de crédito habitação
Euribor a 12 meses*
Prestação da casa (euros/mês)
Euribor a 6 meses*
Prestação da casa (euros/mês)
Março de 2022
−0,335%−0,335%−0,335%
460
−0,476%−0,476%−0,476%
450
Abril de 2022
−0,237%−0,237%−0,237%
466
−0,418%−0,418%−0,418%
454
Maio de 2022
0,013%0,013%0,013%
483
−0,311%−0,311%−0,311%
461
Junho de 2022
0,287%0,287%0,287%
502
−0,144%−0,144%−0,144%
472
Julho de 2022
0,852%0,852%0,852%
543
0,126%0,126%0,126%
491
Agosto de 2022
0,992%0,992%0,992%
553
0,466%0,466%0,466%
515
Setembro de 2022
1,249%1,249%1,249%
573
0,837%0,837%0,837%
542
Outubro de 2022
2,233%2,233%2,233%
651
1,596%1,596%1,596%
600
Novembro de 2022
2,629%2,629%2,629%
684
1,997%1,997%1,997%
632
Dezembro de 2022
2,828%2,828%2,828%
701
2,321%2,321%2,321%
658
Janeiro de 2023
3,005%3,005%3,005%
716
2,560%2,560%2,560%
678
Fevereiro de 2023
3,337%3,337%3,337%
745
2,858%2,858%2,858%
704
Março de 2023
3,534%3,534%3,534%
762
3,135%3,135%3,135%
728
Abril de 2023
3,647%3,647%3,647%
773
3,267%3,267%3,267%
733
Maio de 2023
3,757%3,757%3,757%
783
3,516%3,516%3,516%
761
Junho de 2023
3,862%3,862%3,862%
792
3,682%3,682%3,682%
776
Julho de 2023
4,007%4,007%4,007%
805
3,825%3,825%3,825%
789
Agosto de 2023
4,149%4,149%4,149%
819
3,942%3,942%3,942%
799
Setembro de 2023
4,073%4,073%4,073%
811
3,944%3,944%3,944%
799
Outubro de 2023
4,149%4,149%4,149%
819
4,030%4,030%4,030%
807
Novembro de 2023
4,160%4,160%4,160%
819
4,115%4,115%4,115%
816
Dezembro de 2023
4,022%4,022%4,022%
807
4,065%4,065%4,065%
811
Janeiro de 2024
3,676%3,676%3,676%
776
3,927%3,927%3,927%
798
Fevereiro de 2024
3,609%3,609%3,609%
770
3,892%3,892%3,892%
795
Março de 2024
3,671%3,671%3,671%
775
3,901%3,901%3,901%
796
Abril de 2024
3,718%3,718%3,718%
779
3,895%3,895%3,895%
796
Maio de 2024
3,703%3,703%3,703%
777
3,838%3,838%3,838%
790
Junho de 2024
3,680%3,680%3,680%
776
3,787%3,787%3,787%
786
* Média da Euribor do mês anterior: um crédito habitação contratado em junho de 2024 usa média da Euribor de maio
Quem está a pagar um crédito habitação indexado à Euribor a 12 meses com revisão da prestação em junho irá pagar menos, já que a taxa está mais baixa que há um ano, quando se fixou nos 3,862%. No caso dos empréstimos revistos a cada 6 meses também haverá uma redução, já que em dezembro a Euribor estava nos 3,927%. E o mesmo se passa na revisão trimestral da prestação: a Euribor está 0,11p.p. inferior face há três meses.
Assim, quem estiver a pagar crédito habitação a taxa variável (ou mista em período variável) também verá as suas prestações da casa baixar depois de serem revistas este mês. De notar que a dimensão da descida da prestação da casa dependerá do ano do contrato, bem como do capital em dívida, entre outros fatores.
Nos próximos meses, a Euribor deverá continuar a descer, uma vez que está previsto aquele que será o primeiro corte das taxas de juro de referência do BCE na reunião agendada para esta quinta-feira, dia 6 de junho. “Atualmente, parece cada vez mais claro que as boas notícias para os titulares de crédito à habitação surgirão a partir de junho, uma vez que, juntamente com as reduções das taxas do BCE, haverá uma queda significativa da Euribor. No entanto, os mercados já estão a descontar esse corte há algum tempo, pelo que a queda do indicador pode não ser muito significativa”, alerta David Brito, da Ebury Portugal. Já a partir de junho, “a intensidade da queda da Euribor dependerá do ritmo das próximas reduções de taxas pelo BCE, que por sua vez dependerá dos próximos dados sobre a inflação”, reforça o especialista.
Stock concedido em abril aumentou face a março para 99 159 milhões de euros, mas recuou face há um ano (99 640,1 milhões). Fonte: Ideaiista News
Em abril de 2024, o total de crédito habitação concedido a particulares (stock) – agrega os empréstimos novos e os antigos – aumentou ligeiramente face a março, para 99 159 milhões de euros, segundo dados divulgados esta quarta-feira (29 de maio de 2024) pelo Banco de Portugal (BdP). Trata-se de um valor, no entanto, inferior ao registado no mesmo mês do ano passado: 99 640,1 milhões de euros.
“O montante de empréstimos para habitação totalizava 99,2 mil milhões de euros, mais 0,2 mil milhões de euros que em março. Em termos de variação anual, estes empréstimos decresceram 0,4% em abril, depois de terem descido 0,6% em março. É o quarto mês consecutivo em que a taxa de variação anual dos empréstimos para habitação aumenta, ainda que se mantenha negativa”, lê-se no boletim do BdP.
Os dados mostram, de resto, que o stock total dos empréstimos concedidos pelos bancos para a compra de casa em Portugal atingiu em abril o valor mais elevado desde setembro do ano passado (99 192,4 milhões de euros). Um montante muito inferior ao verificado em dezembro de 2022 (100 301,4 milhões de euros). A partir desse mês, o stock total de crédito habitação começou a recuar. Um “fenómeno” que acontece em paralelo com a subida das taxas de juro diretoras por parte do Banco Central Europeu (BCE) e, consequentemente, das taxas Euribor, que têm impacto direto nas prestações do crédito habitação.
Montante total de empréstimos concedidos para habitação
Relativamente ao montante total de empréstimos a particulares, incluindo créditos habitação e para outros fins, em abril de 2024, “cresceu em termos anuais pelo terceiro mês consecutivo (0,7%), impulsionado pelo aumento dos empréstimos ao consumo e outros fins”, refere o BdP.
“Os empréstimos ao consumo atingiram 21,6 mil milhões de euros, mais 0,1 mil milhões do que em março de 2024. Estes empréstimos aumentaram 6,2% em relação a abril de 2023 e o seu crescimento, em termos anuais, está a acelerar desde janeiro de 2024”, conclui o regulador bancário.
Estado só será chamado a ter de pagar alguma quantia, caso se registe incumprimento do pagamento do empréstimo habitação. Fonte: Idealista News
A garantia pública de até 15% do valor de aquisição dos imóveis por jovens até aos 35 anos extingue-se quando estes primeiros 15% do empréstimo forem pagos, disse esta terça-feira, dia 28 de maio, o Ministro da Presidência, António Leitão Amaro.
O ministro falava no final do Conselho de Ministro extraordinário realizado esta segunda-feira, dia 27 de maio, e no qual foram aprovadas várias medidas no âmbito da nova estratégia da habitação aprovada pelo Governo no início de maio.
Questionado sobre a extensão desta garantia e sobre o que sucede em caso de incumprimento, Leitão Amaro começou por explicar que “a garantia existe até o jovem pagar os primeiros 15% [do empréstimo] ao banco”, precisando que quando estes 15% forem, pagos “o Estado sai da equação”.
Assim, referiu, o Estado apenas será chamado a ter de pagar alguma quantia, caso se registe incumprimento do pagamento do empréstimo, sublinhando, contudo, que esse valor terá de ser pago ao Estado – da mesma forma que o incumprimento junto do banco não isenta o cliente de responsabilidades.
“O Estado só é chamado se o jovem incumprir e [nesse caso] o Estado atua no papel de fiador, gerando-se uma obrigação entre as partes”, disse.
Leitão Amaro ressalvou, contudo, que os níveis de incumprimento no crédito à habitação são reduzidos.
A garantia pública, de até 15%, aplica-se a casas de valor até 450 mil euros e pretende criar condições para que os jovens consigam aceder a um empréstimo até 100% do valor da casa.
Recorde-se que as regras atualmente em vigor determinam que o crédito não pode ir além de 90% do valor da casa (sendo, para este feito, considerado o valor mais baixo entre o valor de aquisição e o valor da avaliação) de habitação própria e permanente.
A medida, que o Governo quer ter em vigor em 01 de agosto, destina-se a jovens entre os 18 e 35 anos, com rendimentos até ao 8.º escalão do IRS, ou seja, 81.199 euros de rendimento coletável anual.
Executivo de Luís Montenegro está a estudar a possibilidade de deixar cair os limites de idade. Medida ainda está a ser desenhada. Fonte: Idealista News
A estratégia de habitação apresentada pelo novo Governo prevê uma garantia pública para viabilizar o financiamento da compra da primeira casa por jovens até aos 35 anos, ao cobrir o valor da entrada. Mas tudo indica que o Executivo de Luís Montenegro está a estudar a possibilidade de alargar a medida, eliminando os limites de idade.
A secretária de estado da Habitação, Patrícia Gonçalves Costa, disse ao jornal ECO que “está a ser equacionado alargar” a garantia púbica “não só aos jovens na compra da primeira casa, mas vermos se é possível alargar a questão etária”.
Inicialmente, a ideia do Governo seria avançar com a medida já este mês, mas a responsável admite que tal poderá não ser possível, sublinhando, contudo, que “está a ser trabalhada a par de todo o processo de financiamento, para que seja possível” uma “concretização urgente”.
“O que estamos a tentar desenhar é um programa que, com base nos erros que foram cometidos no passado, não se voltem a cometer(…) E por isso, não é uma medida que esteja imediatamente pronta a sair. É uma medida que tem de ser estudada em toda a sua longevidade”, frisou em entrevista à publicação.
Banca aguarda com cautela os detalhes da garantia pública. E garantem que famílias têm de conseguir pagar prestações da casa. Fonte: Idealista News
Para ajudar os jovens a comprar a sua primeira casa, o Governo de Montenegro quer dar garantias públicas no crédito habitação. Mas ainda há vários detalhes por revelar, nomeadamente se há limite dos preços dos imóveis e o tipo de financiamento a que se destina (só para compra de casa ou também para construção). Agora, sabe-se que esta garantia pública para os jovens até aos 35 anos destina-se apenas aos 10% da entrada do empréstimo da casa, segundo revelou Miguel Pinto Luz, ministro das Infraestruturas e da Habitação.
Criar uma “garantia pública aos jovens para viabilizar o financiamento bancário na aquisição da primeira casa” é uma das 30 medidas apresentadas pelo Governo da Aliança Democrática (AD) no passado dia 10 de maio, no seu plano “Construir Portugal”. A ideia é que esta medida possa entrar em vigor em 15 dias contados desde essa data.
Esta iniciativa servirá apenas para “viabilizar o financiamento bancário da parte não coberta, ou seja, a entrada, cerca de 10% do valor, que o banco exige como capital próprio do jovem”, que pretende comprar a sua primeira casa, revelou Miguel Pinto Luz, citado pelo Expresso. Assim, os jovens que não tiverem poupanças para dar, no mínimo, 10% de entrada do menor valor entre o preço da casa e a avaliação bancária, passam a ter a possibilidade de recorrer a uma garantia pública de 10% para contratar um crédito habitação.
Este é apenas um dos detalhes deste apoio público à contratação de crédito habitação por parte dos jovens até aos 35 anos. Mas há outros pormenores que falta saber: como irá funcionar; se haverá limites nos preços das casas adquiridas, como para a isenção de IMT (até 316 mil euros); e se será para qualquer tipo de crédito habitação (se só para compra, se também para construção ou obras). Ao mesmo jornal, o ministro da Habitação avançou que quer garantia pública, quer a isenção do IMT já estão do lado das Finanças.
CGD e BPI aplaudem garantia pública aos jovens, mas deixam avisos
Vários responsáveis pelas instituições bancárias presentes em Portugal admitem que a garantia pública para os jovens que precisam de crédito habitação para comprar a sua primeira casa é uma boa medida, à partida. Mas aguardam com cautela os detalhes que ainda não são conhecidos sobre os critérios de adesão e a sua aplicação.
O presidente executivo do BCP, Miguel Maya, vê com bons olhos a ideia de o Estado apoiar os jovens no crédito habitação, mas avisa que os detalhes da medida são importantes para perceber se a medida terá o efeito desejado. “Vemos com entusiasmo este apoio, mas faltam os detalhes”, que “podem transformar uma boa ideia numa péssima solução”, disse Miguel Maya, citado pelo Jornal de Negócios.
Questionado se a garantia pública dada aos jovens que recorrem ao crédito habitação, Paulo Macedo, presidente da Caixa Geral de Depósitos (CGD), considera que “é uma medida positiva, mas tem que ser muito bem explicada para não gorar expectativas. Tem que ser dada por uma margem, dentro de um intervalo, e tem que se perceber em que condições”, disse citado pelo ECO.
O presidente da CGD acredita ainda que a garantia pública irá ser dada a quem tem condições financeiras, esteja empregado, mas não têm poupanças para dar a entrada para o crédito habitação. Claro que, depois, as famílias têm de conseguir fazer face ao serviço da dívida, uma avaliação que deverá ser feita pelos bancos. “As pessoas têm de mostrar que têm capacidade. É uma garantia, não é dinheiro a fundo perdido. E não é garantir 100% da dívida. Isso seria dar casas às pessoas”, alerta Paulo Macedo.
Foi neste sentido que o governador do Banco de Portugal (BdP), Mário Centeno, admitiu que a garantia pública “tem uma questão complexa, que tem a ver com o funcionamento das medidas macroprudenciais e a necessidade de garantir que as condições em que o crédito é cedido são compatíveis com as condições que os mutuários devem ver e ter asseguradas para satisfazer aquilo que é o serviço da dívida”.
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