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Apoio de 125 euros será pago a partir de 20 de outubro

Em causa está o apoio de 125 euros por titular adulto e de 50 euros por dependente até aos 24 anos de idade (inclusivamente). Fonte: Idealista News

Os apoios de 125 euros e de 50 euros às famílias anunciados pelo Governo no pacote de medidas para compensar o impacto do aumento dos preços serão pagos por transferência bancária a partir de 20 de outubro. A data é avançada numa nota do Ministério das Finanças enviada à Lusa e integra uma portaria que deverá ser publicada esta segunda-feira, 26 de setembro de 2022, em Diário da República.

“Os apoios extraordinários às famílias, jovens e crianças serão pagos por transferência bancária a partir do dia 20 de outubro”, pode ler-se na nota do gabinete liderado pelo ministro Fernando Medina.

Em causa está o apoio excecional aos rendimentos que será de 125 euros por titular adulto e de 50 euros por dependente até aos 24 anos de idade (inclusivamente), ou sem limite de idade no caso dos dependentes por incapacidade. “De modo a simplificar e agilizar a operacionalização deste apoio determinou-se que a respetiva atribuição não carece de qualquer adesão por parte dos cidadãos, sendo automática”, refere o Ministério das Finanças.

Caso não seja possível avançar com o pagamento do apoio no dia 20 de outubro “por insuficiência de informação ou invalidade do IBAN, a Autoridade Tributária repetirá mensalmente as transferências durante meio ano”, acrescenta o gabinete.

O ministério diz que, desta forma, permite-se “que as pessoas não sejam prejudicadas, podendo atualizar o IBAN no Portal das Finanças posteriormente de modo a salvaguardar o recebimento do apoio”.

  • A portaria que será publicada em Diário da República estabelece ainda que os bolseiros passam a estar expressamente abrangidos pelo apoio extraordinário de 125 euros sempre que paguem seguro social.
  • Já quem receba complemento excecional a pensionistas (que corresponde a metade do valor da pensão) inferior a 125 euros, receberá posteriormente a diferença a título de apoio extraordinário.

Por exemplo, um pensionista com uma pensão de 200 euros terá direito a um complemento excecional de 100 euros e receberá depois mais 25 euros. O pacote de apoios às famílias para mitigar o impacto da inflação foi anunciado pelo Governo em 05 de setembro e terá um custo global de 2,4 mil milhões de euros, de acordo com o executivo.

O apoio aos rendimentos é atribuído aos residentes com rendimento até 2.700 euros brutos por mês, sendo também abrangidos beneficiários de determinadas prestações sociais.

Este apoio excecional aos rendimentos custará cerca de 840 milhões de euros e deverá abranger perto de 5,8 milhões de pessoas, segundo o Governo. Já o complemento para pensionistas deverá chegar a 2,7 milhões de pensionistas da Segurança Social e da Caixa Geral de Aposentações e tem um custo associado de cerca de 1.000 milhões de euros em 2022.

Crédito habitação: Governo já está a avaliar possíveis ajudas

Subida dos juros está a pressionar as famílias com empréstimos da casa. Executivo está a avaliar mecanismos de apoio. Fonte: Idealista News

No pacote de medidas anunciadas recentemente ao país, o Governo não apresentou apoios dirigidos aos proprietários com dívidas à banca, isto é, famílias com crédito habitação, mas disse estar “atento” à pressão que a subida dos juros está a ter nos rendimentos – e consequentemente nas prestações da casa a pagar ao banco, que estão a subir. O Executivo está a estudar práticas internacionais de regulação, e ao que tudo indica já está a avaliar se e como poderá implementar ajudas para os empréstimos.

Na comissão parlamentar de Orçamento e Finanças realizada esta quarta-feira, 14 de setembro de 2022, o ministro das Finanças, Fernando Medina, adiantou que ainda está em curso um “trabalho de avaliação do quadro regulamentar no sentido de propiciar as melhores condições para que numa primeira etapa na relação entre clientes e bancos estejam disponíveis as melhores opções ao serviço do processo que interessa ambas as partes: manter a capacidade de pagamento de ambas as partes”, segundo o jornal Expresso.

Medina, citado pela mesma publicação, frisou a importância de “assegurar o cumprimento dos contratos, a capacidade de o poderem fazer em condições, e assegurar que os bancos mantêm créditos bons, de boa qualidade, em favor de todos”. “É o trabalho mais importante em que neste momento estamos concentrados, que vamos desenvolver num tempo relativamente breve, e avaliar se temos hoje os instrumentos necessários, num processo de adaptação entre as partes”, acrescentou.

Taxa mista no crédito habitação: Abanca oferece juros fixos de 1,60%

Solução de taxa mista do banco espanhol em Portugal prevê a fixação dos juros no início do empréstimo para comprar casa. Fonte: Idealista News

A corrida pela compra de casa com recurso ao crédito habitação continua. Os bancos emprestaram 1.345 milhões de euros em julho para aquisição de habitação, um dos valores mais altos concedidos nos últimos dez anos, segundo dados do Banco de Portugal. E com a subida dos juros por via da Euribor nas taxas variáveis, as famílias começam a olhar para soluções de crédito habitação mais estáveis, conseguidas com as taxas fixas e mistas. Há bancos a adaptar as suas ofertas consoante as novas necessidades, como é o caso do Abanca, que apresenta uma solução de taxa mista, na qual é possível fixar a taxa em 1,60% durante os primeiros 4 anos do contrato. Explicamos tudo na rubrica crédito habitação do mês de setembro, onde mostramos as principais condições oferecidas por vários bancos e instituições financeiras especialistas na concessão de empréstimos para a compra de casa em Portugal. 

A grande maioria dos créditos habitação em Portugal está exposto à volatilidade o mercado financeiro, já que são de taxa de juro variável. Nestes casos, as prestações da casa sobem ou descem consoante as flutuações da Euribor. Como hoje as taxas para os diferentes prazos estão a subir a ritmo acelerado, as famílias procuram refugiar-se em soluções de crédito habitação que lhes deem mais estabilidade no curto, médio ou longo prazo. É aqui que entram os outros dois tipos de taxas:

  • as taxas de juro fixas, onde a prestação não mexe de início ao fim do contrato;
  • as taxas de juro mistas, nas quais o contrato de crédito tem um período em que a taxa é fixa (1,5, 10 ou 15 anos, por exemplo) e um período de taxa variável.

“O que tem acontecido, em resultado do agravamento das taxas, é que alguns clientes, em vez de fazer taxa fixa por todo o período de empréstimo, procuram fixar a taxa só nos primeiros anos do empréstimo, seja cinco, dez ou 15 anos, por exemplo”, informa Miguel Cabrita, responsável pelo idealista/créditohabitação em Portugal em entrevista.

Taxa mista no crédito habitação
Pexels

Solução de taxa mista no crédito habitação: uma opção?

As necessidades das famílias que entram no mercado de crédito habitação estão a mudar, devido ao contexto macroeconómico. E os bancos também já têm adequado as suas ofertas à realidade deste universo. Um deles foi o Abanca que hoje apresenta uma solução de empréstimo da casa de taxa mista, que funciona da seguinte forma:

  • Taxa fixa de 1,60% durante o primeiro período do empréstimo (entre 1 e 4 anos);
  • Depois do período inicial, o empréstimo passa a ter uma taxa de juro variável indexada à Euribor a 12 meses e com spread a partir de 1,25%.

Além disso, “as famílias podem também conjugar as condições do crédito habitação com a campanha da conta ordenado com cash-back de 250 euros após o crédito na conta do primeiro salário”, esclarecem os especialistas do idealista/créditohabitação.

Quem não tem empréstimo da casa nesta instituição bancária também tem a possibilidade de transferir o crédito habitação de forma mais barata, já que o Abanca tem atualmente em vigor uma campanha, na qual suporta os custos de transferência até 0,50% do montante do crédito transferido.

E quais as condições de um crédito habitação na Abanca? Este banco financia o empréstimo para a compra de uma habitação permanente até 80% do valor de compra ou da avaliação do imóvel (o menor dos dois), com um spread desde 1,25% (com bonificação máxima) e TAEG desde 3,00%. Aqui é possível pagar o empréstimo no prazo máximo de 40 anos, sendo que a idade limite dos titulares é de 75 anos. Atenção que desde 1 de abril, o Banco de Portugal colocou em vigor uma medida macroprudencial que vem limitar os prazos de pagamento dos empréstimos consoante a idade dos titulares, tal como explicamos aqui.  

Juros no crédito habitação
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Juros mais altos à boleia da Euribor

De notar que a opção de taxa de juro mista no crédito habitação inclui a componente de taxa variável. Ou seja, mesmo que uma família fique a pagar uma prestação fixa durante os primeiros anos do empréstimo, depois o crédito ficará sujeita à volatilidade da Euribor.

Sabemos que, hoje, depois de anos em terreno negativo, a Euribor está a subir para todos os prazos, com a Euribor a 12 meses a alcançar a média de 1,249% em agosto e a Euribor a 6 meses os 0,837%. Isto acontece devido às políticas monetárias anunciadas no início do ano pelo Banco Central Europeu, que se concretizaram em julho com um aumento em 50 pontos base das taxas de juro diretoras.

A verdade é que ninguém sabe onde estará a Euribor no curto ou médio prazo. “Isso é sempre uma incógnita do mercado”, referiu Miguel Cabrita, do idealista/créditohabitação na mesma entrevista. A evolução das taxas de juro mistas no futuro “dependerá da discrepância entre as ofertas destes produtos, até porque a subida das taxas de juro também se reflete nas ofertas de taxa mista/fixa”, frisou.

Avaliação das casas bate novo recorde: 1.417 euros por m2

Valor mediano da avaliação bancária das casas para efeitos de crédito habitação subiu 16,1% em termos homólogos. Fonte: Idealista News

avaliação bancária em Portugal continua a bater recordes, mês após mês. As casas valem cada vez mais para os bancos, e o preço do metro quadrado (m2) não para de subir. Em julho, foi atingido um novo máximo: o valor mediano de avaliação bancária para fins de crédito habitação foi de 1.417 euros por metro quadrado (euros/m2), mais 10 euros que o observado em junho (+0,7%). Em termos homólogos, o aumento foi de 16,1% (15,8% em junho).

Os dados são do Instituto Nacional de Estatística (INE) e foram publicados esta terça-feira, dia 30 de agosto de 2022. Para apurar o valor mediano de avaliação bancária de julho, foram consideradas 28.635 avaliações, menos 6% que no mesmo período do ano anterior. O total de avaliações bancárias realizadas divide-se em:

  • 18.313 apartamentos;
  • 10.322 moradias.

O maior aumento da avaliação bancária face ao mês anterior registou-se na Região Autónoma dos Açores (1,9%) e o menor no Alentejo (0,2%). Em comparação com o mesmo período do ano anterior, o valor mediano das avaliações cresceu 16,1%, registando-se a variação mais intensa no Algarve (18,7%) e a menor na Região Autónoma dos Açores (8,1%).https://datawrapper.dwcdn.net/gXhkt/6/

Apartamentos: avaliação bancária sobe 16,7%

No mês em análise, o valor mediano de avaliação bancária de apartamentos foi 1.575 euros/m2, tendo aumentado 16,7% relativamente a julho de 2021. Os valores mais elevados foram observados no Algarve (1.887 euros/m2) e na Área Metropolitana de Lisboa (1.881 euros/m2), tendo o Alentejo registado o valor mais baixo (1.008 euros/m2).

avaliação apartamentos
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O Algarve apresentou o crescimento homólogo mais expressivo (17,9%), tendo a Região Autónoma da Madeira apresentado o menor (11,5%). Comparativamente com o mês anterior, o valor de avaliação subiu 0,8%, observando-se a maior no Alentejo (1,8%). A única descida verificou-se no Algarve (-0,1%).

Aumentos de valor por tipologia dos apartamentos:

  • O valor mediano da avaliação para apartamentos T2 aumentou 13 euros, para 1.589 euros/m2;
  • O valor mediano da avaliação para apartamentos T3 subiu 6 euros, para 1.404 euros.

No seu conjunto, estas tipologias representaram 78,5% das avaliações de apartamentos realizadas no período em análise.

Moradias: avaliação bancária aumenta 13,1%

O valor mediano da avaliação bancária das moradias foi de 1.129 euros/m2 em julho, o que representa um acréscimo de 13,1% em relação ao mesmo mês do ano anterior. Os valores mais elevados observaram-se no Algarve (1.994 euros/m2) e na Área Metropolitana de Lisboa (1.897 euros/m2), tendo o Alentejo e o Centro registado os valores mais baixos(911 euros/m2 e 912 euros/m2, respetivamente).

O Algarve apresentou o maior crescimento homólogo (22,5%) e o menor ocorreu na Região Autónoma dos Açores (8,3%). Comparativamente com o mês anterior, o valor de avaliação aumentou 0,6%. O Algarve apresentou o crescimento mais acentuado (3,5%), tendo-se verificado a maior descida no Alentejo (-1,1%).

avaliação moradias
pexels

Aumentos de valor por tipologia de moradias:

  • O valor mediano das moradias T2 subiu 12 euros, para 1 074 euros/m2;
  • O valor mediano das moradias T3 aumentou 5 euros, para 1.111 euros/m2;
  • O valor mediano das moradias T4 subiu 7 euros, para 1.192 euros/m2.
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