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Governo, agricultores e regulador discutem melhoria dos seguros agrícolas

Indemnizar prejuízos de valor mais baixo, ajustar tarifas, incluir novos riscos e bonificar agricultores que adotem medidas preventivas em culturas, são temas discutidos com o Governo e seguradoras. Fonte: ECOseguros

Um encontro presidido pelo Instituto de Financiamento da Agricultura e Pescas (IFAP, IP), juntando representantes da comissão de acompanhamento, abordou “a possibilidade de abertura de seguros a novos riscos e culturas e de redução do valor do prejuízo mínimo indemnizável.”

A sessão de trabalho debateu ainda a “reavaliação das franquias, das tarifas, o eventual ajustamento de zonas de tarifação (através de um grupo de trabalho específico), a uniformização de princípios e regras de peritagem na avaliação de risco“, igualmente a cargo de um grupo de trabalho específico, anunciou o gabinete da ministra Maria do Céu Albuquerque (Agricultura).

A Comissão de Acompanhamento do Sistema de Seguros Agrícolas (CA-SSA), entidade criada em 2015 para se ocupar do desenvolvimento e monitorização do sistema de seguros agrícolas, reuniu – por videoconferência – as organizações representativas dos agricultores, das seguradoras que dispõem de seguros agrícolas, da Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões (ASF), das Direções Regionais de Agricultura e Pescas e do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA)

No encontro virtual (16 de junho) estiveram ainda sobre a mesa “a reavaliação das apólices uniformes, a possibilidade de se discriminarem positivamente (maior bonificação) os seguros para agricultores que adotem medidas de prevenção dos riscos, a avaliação da viabilidade do alargamento dos seguros a pragas e a doenças de plantas e animais”.

Relativamente ao mecanismo de compensação de sinistralidade, “foram solicitados contributos aos intervenientes, os quais serão remetidos nos próximos dias, para que possam ser discutidos na reunião agendada para o dia 14 de julho”.

Considerando que a comissão de acompanhamento (CA-SSA) é um “fórum privilegiado para discussão dos seguros agrícolas”, o Ministério pretende que sejam apresentadas e discutidas, por todos os intervenientes no processo, “propostas e contributos que visem a construção de soluções para um sistema de seguros agrícolas cada vez mais equilibrado, mais justo e mais apelativo para os agricultores”, conclui o comunicado do gabinete da tutela.

Médis realizou 30 mil consultas clínicas online no período crítico da pandemia

O serviço de telemedicina da Médis tratou 87% das solicitações em apenas uma consulta e, desde final de março, o Médico Online prescreveu mais de 660 testes de diagnóstico à Covid-19.

“Durante o período mais crítico da pandemia” – através da funcionalidade Médico Online – a Médis atendeu “mais de 30 mil contactos de orientação clínica, em que a proximidade e aconselhamento dos seus profissionais de saúde foi crucial em muitas destas situações”, anunciou a seguradora.

A funcionalidade foi lançada na app Médis no final de março para os mais de 770 mil clientes da seguradora do grupo Ageas Portugal. A grande maioria dos contactos contabilizados desde então “foram tratados com apenas uma consulta (87,4%), tendo sido prescritas 3.918 prescrições médicas,” realça um comunicado da entidade.

Segundo detalha a fonte, o principal motivo que levou os clientes a procurarem falar com um médico online – serviço gratuito até final de maio – “foi o esclarecimento de sintomas (79%). Logo de seguida, tirar dúvidas sobre medicação ou receitas (11%) e esclarecer questões sobre exames ou análises clínicas (10%). A solução de telemedicina da seguradora foi especialmente procurada por Clientes com idade média de 34 anos”.

Com origem na totalidade de consultas foram prescritos 664 testes de diagnóstico à doença do novo coronavírus (covid-19).

Outra solução diretamente relacionada com a pandemia, foi o serviço de avaliação de sintomas para a COVID-19, disponível para todos os portugueses, mesmo para aqueles que não são clientes Médis, recorda a seguradora. Desde o lançamento, foram contabilizadas 18 392 utilizações. Destas, mais de 15 mil utilizadores não tiveram contacto próximo com pessoas infetadas e apresentavam sintomas como dor de cabeça, fatiga e dores de garganta. Após o resultado obtido, que permite ao utilizador despistar um possível cenário de infeção por covid-19, são apresentadas recomendações de como proceder consoante os sintomas e fatores de risco que apresenta.

Para 39,2% dos casos foi recomendado ligar para um serviço de apoio por um ou mais sintomas leves; e 26,6% dos casos não tinham qualquer tipo de sintoma associado à doença. A idade média dos utilizadores é de 40 anos.

Durante o mesmo período foi também disponibilizada, em parceria com a Associação Nacional de Farmácias (ANF) e os CTT, a entrega de medicamentos ao domicílio. De Norte a Sul do país foram entregues cerca de 500 pedidos, acrescenta.

Médis tira dúvidas sobre regresso ao trabalho em diferentes setores

Entretanto, a Médis organizou sessões de esclarecimento pela web para responder a questões relacionadas com o regresso ao trabalho em contextos laborais distintos, como Atendimento ao Público (dia 19 de junho), Indústria e Construção Civil (23 de junho) e Escritórios (dia 26).

O nosso dia-a-dia e a forma como pensamos sobre a nossa saúde e a de todos os que nos rodeiam tem estado em transformação. Este novo normal impacta na forma como trabalhamos e as dúvidas sobrepõem-se às certezas, pelo que a Médis como Serviço Pessoal de Saúde, não apenas dos portugueses mas também das empresas nacionais, pretende responder às questões e esclarecer as dúvidas”, introduz um comunicado sobre a iniciativa.

Neste sentido, em parceria com a Atlanticare, a Médis pretende esclarecer dúvidas sobre “as medidas de prevenção da COVID-19 que as empresas e os seus colaboradores devem adotar” nos locais de trabalho. “É uma oportunidade também para fazer questões diretamente a especialistas de Segurança e Saúde no Trabalho nos últimos 20 minutos de perguntas e respostas”, adianta um comunicado.

A participação ou acompanhamento das sessões supõe inscrição e acesso através de ligação digital (https://medisresponde.digitalstream.pt/stream/webinar/).

Há 2.800 sinistros automóvel por dia. 8% podem ser fraudulentos

Foram mais de um milhão os sinistros automóveis em 2019 que resultaram num custo médio de 1.290 euros por ocorrência. As fraudes podem atingir 90 milhões de euros por ano.

Houve 1.036.354 sinistros automóveis declarados às seguradoras em 2019, indica um estudo agora publicado pela APS – Associação Portuguesa de Seguradores. Em outro relatório a APS, que agrega a informação de todas as seguradoras presentes no mercado português, havia indicado que os custos com sinistros atingiram 1,29 mil milhões de euros ao longo do ano passado, o que significa que cada sinistro custou às seguradoras nacionais, em média, um valor de 1.244 euros.

O relatório da APS Indicadores de Gestão do ramo Automóvel, divulgou os números finais do ano de 2019. Foram produzidos (vendidos) seguros auto no valor de 1,833 mil milhões de euros um valor 4,7% superior ao verificado em 2018. Deste valor cerca de 403 milhões de euros resultaram de novos contratos e 1,43 mil milhões de renovações. Ainda segundo a APS, existiam 7,474 milhões de veículos segurados em 2019 que, em média, pagaram um prémio anual de quase 250 euros, um preço 3,5% superior aos 241,57 euros pagos por veículo, em média, em 2018.

Em relação a sinistros o relatório aponta para 1,036 milhões de ocorrências, menos 2,2% que em 2018, dos quais 43.500 tiveram danos corporais como consequência. O número de mortes resultantes destes acidentes foi de 506, menos 6,1% que os 539 registados no ano anterior.

Do valor de custos com sinistros verificados em 2019 no ramo automóvel, no total de 1,29 mil milhões de euros, cerca de 889 milhões de euros foram pagamentos das seguradoras por efeito de responsabilidade civil, vulgarmente designado seguro contra terceiros e 336 milhões foram indemnizações devidas por coberturas normalmente conhecidas por danos próprios ou, erradamente, por contra todos os riscos.

Fraudes podem atingir 92,5 milhões de euros por ano

Um fator a juntar às informações sobre o seguro automóvel é a suspeita registada no relatório Fraudes aos Seguros, também da autoria da APS, revelador de em 2018 (últimos dados disponíveis), 80.154 dos sinistros ocorridos no ramo automóvel terem sido considerados suspeitos de fraude às companhias e, desses, 9.209 casos foram mesmo confirmados e registados como crime de fraude.

Em 2018 foram participados às seguradoras 1.059.876 sinistros e o pagamento de indemnizações totalizou 1,224 mil milhões de euros, o que significa um valor médio por sinistro, em 2018, de 1.154 euros. Utilizando este valor médio pode ser tirada a conclusão que os sinistros suspeitos de serem fraudulentos atingiram 92,5 milhões de euros e os confirmados como fraude totalizaram 10,5 milhões de euros em 2018. Sendo o seguro automóvel um dos ramos menos rentáveis do setor, o elevado volume de fraudes – entre simulação de acidentes e reparações indevidas – resulta inevitavelmente no aumento dos prémios a cobrar a todos os segurados.

Há oito milhões de veículos a circular com seguro em Portugal. 64% têm mais de dez anos

O parque automóvel com seguro aumentou 2,8% em Portugal no ano passado, mas 81,8% dos veículos tem mais de cinco anos. Para as seguradoras o ramo significou 66 milhões de prejuízo.

O parque automóvel com seguro em Portugal era, no último dia de 2019, de 7.914.475 unidades, um valor 2,8% superior ao registado um ano antes, refere a ASF – entidade reguladora do setor em comunicado. Além disso, cerca de 64% dos veículos tinha mais de dez anos, um aumento de meio ponto percentual face ao ano anterior e que mantém a tendência de envelhecimento do parque automóvel.

A esmagadora maioria eram veículos ligeiros — mais de 6,5 milhões (83%) –, seguidos por 400 mil motociclos (cilindrada superior a 50 centímetros cúbicos), 334 mil veículos agrícolas, 264 mil ciclomotores (cilindrada até 50 cc) e 147 mil pesados. Circulavam ainda 121 mil reboques, 32 mil máquinas industriais e cerca de 49 mil veículos de outros tipos.

Quanto a ano de construção dos veículos segurados, a ASF registou que 81,8% têm mais de cinco anos e 64% mais de dez anos. A idade é mais acentuada nos veículos agrícolas (82% com mais de dez anos) e ciclomotores (87%). Os mais recentes são as máquinas industriais e os motociclos com menos de metade dos veículos acima dos dez anos.

No distrito de Lisboa circulam habitualmente mais de 1,6 milhões de veículos, um em cada cinco do total do país. Segue-se o Porto com cerca de 1,2 milhões, Braga com 650 mil, Aveiro com 590 mil e Setúbal com 530 mil. Os distritos com menor número de veículos segurados são Portalegre com 86 mil, Beja com 120 mil, Évora com 123 mil e Bragança com 126 mil.

Cruzando estes dados com as receitas de prémios de seguros, segundo estatísticas da APS – Associação Portuguesa de Seguradores, o custo médio de um seguro em Portugal foi, em 2019, de 232 euros por ano e por veículo, um valor superior em 4% ao registado em 2018.

Deste valor anual de 232 euros, 141 euros diziam respeito à componente obrigatória de responsabilidade civil. Já o segmento facultativo veículos terrestres, também designado por Danos Próprios, custou por veículo em 2019 um acréscimo de 82 euros e seguros de pessoas transportadas custos mais dez euros anuais.

Já os custos com sinistros (indemnizações) aumentaram no ano passado para 163 euros por veículo, um valor 2,5% superior ao registado um ano antes. O ramo automóvel significou 35% do total dos prémios pagos em seguros em Portugal durante 2019, mas este seguro obrigatório causou às seguradoras um prejuízo estimado em 66 milhões de euros se forem deduzidos aos prémios emitidos as indemnizações e despesas relacionadas com sinistros.

“Os seguros sempre foram um dos setores mais bem preparados para lidar com situações mais ou menos catastróficas”

José Galamba de Oliveira, presidente da APS, explica as lições recebidas da crise pandémica e considera que o setor segurador, uma vez mais, não abalou em situação extrema.

O presidente da APS – Associação Portuguesa de Seguradores, José Galamba de Oliveira, antecipa que o impacto económico da Covid-19 será o mais violento a que as sociedades assistiram. No entanto, defende ser prematuro quantificar o travão na atividade seguradora. Um setor que tem no ADN a gestão do risco. E, por isso, é um dos setores mais bem preparados para enfrentar situações catastróficas. Acredita que nada ficará como antes. E que o setor saberá dar os passos certos no digital, no teletrabalho e telemedicina. Uma entrevista igualmente publicada na revista Seguros & Cidadania, editada pela APS.

As seguradoras resistiram à crise financeira e económica de 2007-2008. Como se prevê a saída desta crise de saúde pública – pandemia Covid-19 – que terá reflexos na economia?

Esta crise de saúde pública, é uma crise sistémica e simétrica, com origem na propagação acelerada de um vírus totalmente desconhecido para a comunidade científica e para a qual a sociedade, no seu todo, não estava preparada. As medidas drásticas, com o foco na redução da propagação da epidemia, que as autoridades um pouco por todo o mundo levaram a cabo, causam uma paragem geral das economias. No mundo globalizado em que vivemos, e porque são medidas inéditas e nunca antes experimentadas, o seu impacto não é ainda mensurável – diria mesmo que podemos levar meses até termos uma perspetiva mais correta dos impactos, sejam eles económicos ou sociais. Uma coisa parece, desde já, certa: o impacto económico desta crise da pandemia Covid-19 será, seguramente, o mais violento vivido pela nossa sociedade desde que há memória.

Como reagiu o setor a este acontecimento?

O setor reagiu com prontidão a esta nova realidade, à semelhança de muitos outros acontecimentos. Atualizou os seus planos de contingência e de continuidade de negócio e foi tomando as decisões necessárias de acordo com esses planos, à medida que a pandemia se foi desenvolvendo em Portugal. Desde logo, houve uma grande preocupação em garantir a segurança dos seus colaboradores, clientes e parceiros. E ao mesmo tempo garantindo a operacionalidade dos seus serviços de modo a honrar os seus compromissos para com a sociedade, enquanto força estabilizadora na gestão de riscos. Nesse sentido, apesar de grande parte dos seus colaboradores estar em regime de teletrabalho, foram acionados novos processos e novas rotinas de modo a garantir um serviço com o mínimo de disrupções possível. Há, obviamente, áreas onde o impacto é maior que outras, por exemplo, na gestão de sinistros, em áreas mais afetadas pela propagação do vírus onde a disponibilidade de serviços no terreno tem limitações. Mas a reação, quer dos colaboradores do setor, quer dos clientes e parceiros, em geral, tem sido positiva.

A APS criou um Fundo Solidário de apoio aos familiares de profissionais de saúde e outros que, durante o período do Estado de Emergência e no exercício da sua profissão, tenham testado positivo a doença COVID-19 e, que por esse motivo, tenham falecido. O valor é de 1,5 milhões de euros. Qual considera ser o papel de responsabilidade social das seguradoras, neste contexto particularmente difícil?

O setor segurador não tem ficado alheio a este contexto particularmente difícil em que todos vivemos e nesse sentido, as seguradoras têm desenvolvido inúmeras ações de solidariedade com o objetivo de mitigar os efeitos desta crise junto daqueles que mais necessitam. E esta iniciativa do setor no seu todo, o Fundo Solidário, é mais uma demonstração desse compromisso das seguradoras com o nosso país e em especial para todos aqueles que no dia a dia ajudam a combater a doença Covid-19. Mas todas estas iniciativas que têm vindo a ser desenvolvidas no contexto desta crise, vêm apenas reforçar um papel de destaque enquanto agentes de responsabilidade social, que as seguradoras já vinham a demonstrar na sociedade portuguesa, através da criação de iniciativas e programas de apoio aos mais desfavorecidos ou necessitados.

Há alguma ideia, em termos globais, sobre o impacto desta travagem a fundo da atividade económica no setor dos seguros?

O impacto sente-se já nos contratos em vigor, com muitas pessoas e empresas a solicitarem a suspensão de contratos, redução e alargamento dos prazos para pagamento de prémios. Por outro lado, assiste-se, igualmente, a uma redução sensível na subscrição de novos seguros, que é mais evidente nuns ramos que noutros. Finalmente, e considerando que a carteira de seguros tem uma base importante de renovação anual, estima-se que o impacto nesta componente será tanto maior quanto maior for o impacto na economia. O fecho de empresas, o aumento do desemprego, as dificuldades de tesouraria das empresas e famílias, sentir-se-ão inevitavelmente na produção de seguro. Mas é ainda prematuro quantificar a dimensão do impacto desta travagem da atividade económica no setor segurador.

A sinistralidade automóvel e de acidentes de trabalho, certamente, vão diminuir. Há alguma antevisão sobre essa esperada redução?

Esta é uma realidade que se sentiu durante a vigência do Estado de Emergência em Portugal. O número de novos sinistros, quer do ramo automóvel, quer do ramo de acidentes de trabalho, mostrou uma quebra significativa. Mas o custo médio dos sinistros, em contrapartida, vai aumentar devido às limitações que se verificaram no acesso aos prestadores de serviços das empresas de seguros. Por exemplo, um veículo pode demorar mais tempo a ser reparado porque muitas oficinas ou estiveram encerradas ou têm dificuldade em obter peças. Também na área da assistência clínica há dificuldades. Se um sinistrado que não conseguiu fazer as sessões de fisioterapia, vai demorar mais tempo a ficar recuperado. E mais tempo significa mais custo para a seguradora. Mas não temos ainda informação do mercado que permita quantificar estes números.

Seguros Vida protegem mais de seis milhões de residentes em Portugal

Os riscos de morte, acidente, invalidez, desemprego têm consequências que podem ser graves para as famílias. Partilhar ou transferir estes riscos para uma seguradora beneficia a economia e as pessoas.

Em Portugal, mais de 6 milhões de pessoas estão protegidas com o seguro de vida risco (individuais e grupo), ligados a coberturas na sua maioria de morte ou invalidez. Em 2018 foram pagos mais de 400 milhões de euros por falecimento, indica a MetLife citando números da autoridade portuguesa de supervisão (ASF).

As seguradoras do ramo vida são vitais para economias e sociedades que funcionem com eficiência, sendo também importantes por contribuírem para crescimento económico robusto e aliviar pressão das despesas sociais no longo prazo uma vez que reforçam a saúde e o bem-estar financeiro das famílias, realça o estudo ‘A contribuição social e económica da indústria dos seguros de vida’, apresentado pela MetLife e realizado pelo The Battle Group

Além de se tratar de um instrumento de aforro e de prevenção, o seguro de vida “serve para cobrir necessidades tão distintas como a reforma, a proteção familiar face a falhas de pagamentos ou mesmo a amortização de hipotecas como proteção do património familiar,” explica a instituição.

Os números da realidade portuguesa, nota a fonte, mostram como este tipo de seguro “é um instrumento de poupança e prevenção que pode atender a diferentes necessidades. Estes seguros saldam a dívida pendente com o banco e, desta forma, evitam que a família sofra dificuldades económicas se algum dos titulares do empréstimo falecer ou perder os rendimentos que recebia para pagar o crédito”, nota a companhia.

Como os Seguros de Vida beneficiam as pessoas

O setor Vida oferece proteção a milhões de famílias contra o risco de uma morte prematura, doença, invalidez ou pensões de reforma inadequadas, melhorando “a qualidade de vida dos clientes e oferecem uma forma eficiente de proporcionar uma rede de proteção financeira e tranquilidade a muitas famílias. Os seguros de vida estão, portanto, amplamente difundidos na sociedade portuguesa”, observa a MetLife.

O seguro de Vida “também oferece aos segurados e seus dependentes a tranquilidade” de segurança financeira, “um benefício inestimável e intangível”. Essas apólices “protegem do stress e ansiedade; uma vez que a preocupação constante com a segurança financeira pode inibir a produtividade e a criatividade individuais”, complementa a instituição norte-americana.

Como o Seguro de Vida beneficia a economia

Em consequência, afirma a comunicação, as seguradoras de vida são “cruciais para o funcionamento eficiente da economia e contribuem fundamentalmente para o crescimento económico a longo prazo e a melhoria dos padrões de vida”, ajudando a canalizar “poupanças familiares de grande parte da população para investimentos produtivos. Promovem o crescimento económico por meio dos próprios canais de financiamento e investimento”. Por isso, realça a empresa, “não surpreende que os seguros representem 6% do PIB da economia nacional”.

As seguradoras de vida “são uma fonte crítica de capital para a economia em geral”. Igualam cuidadosamente os ativos e os passivos, conforme exigido pelas práticas comerciais prudentes e pela regulamentação de seguros. Investem principalmente em ativos de renda fixa para corresponder a passivos de longo prazo associados a seguros de Vida e renda vitalícia. Além disso, as seguradoras reduzem em grande medida a necessidade de ativos líquidos e permitem desempenhar um papel estabilizador no sistema financeiro durante crises financeiras. E desempenham um papel crítico no mercado de dívida de colocação privada.

Outros benefícios do Seguro de Vida

A nível macroeconómico, prossegue a MetLife, “a indústria de Seguros de Vida proporciona flexibilidade e dinamismo ao sistema público de pensões”.

De acordo com a companhia, números da APS estimam que o volume total (extrapolado) das responsabilidades Vida se situava em torno dos 42 mil milhões de euros, no final d 2018, representando uma subida próxima de 4% quando comparado com período homólogo. E, dos 19 mil milhões de euros investidos em PPR, cerca de 86% (17 mil milhões) estão sob a forma de seguro.

Além disso, realça ainda a companhia, as seguradoras de produtos de Vida “ajudam a aliviar indiretamente as despesas do Estado noutros programas de assistência social, mantendo as famílias fora da pobreza em caso de incapacidade ou morte”.

Fundada em 1868, a MetLife é uma seguradora global de seguros de vida, pensões, benefícios para funcionários e gestão de ativos. Com cerca de 100 milhões de clientes, a MetLife opera em quase cinquenta países e mantém posições de liderança no mercado dos Estados Unidos, Japão, América Latina, Ásia, Europa e Médio Oriente.

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